A Associação Protectora de Animais 'Os Bons Amigos' da Golegã é uma associação sem fins lucrativos, legalmente constituída, e que tem como objetivo principal a identificação e recolha de animais abandonados, vítimas de maus tratos e negligenciados, recuperando-os, esterilizando-os e promovendo a sua adoção responsável. A associação é presidida por Ana Baena, tem 2 assalariados e cerca de 50 sócios efectivos. Tem mais de uma centena de cães a seu cargo e presta também apoio a quem cuida de gatos de rua.
Quando há cerca de 20 anos Ana Baena resolveu instalar-se na Golegã, foram aparecendo vários cães na quinta do Casal Branco. Com o tempo, os números tornaram-se incomportáveis e a Ana resolveu levá-los ao canil municipal. Aí deparou-se com o espectáculo terrível dos canis dessa época (que ainda não desapareceram completamente no nosso país, mas se vão tornando mais raros) e decidiu reactivar uma associação dormente que tinha sido criada há anos na Golegão por Conceição Moita e um grupo de amigas. Através dum protocolo com a Câmara, a APABA começou a gerir o canil municipal e uma das suas primeiras preocupações foi a esterilização de todas as cadelas. Passados uns anos, Ana Baena construiu um abrigo na sua propriedade, onde os cães, em muito maior número do que no canil municipal, são tratados, esterilizados e preparados para adopção. A sua alimentação provém, na sua maior parte, de peditórios feitos por voluntários nos supermercados, por vezes em concelhos limítrofes, porque os pedidos de ajuda também não respeitam fronteiras administrativas. Os cuidados veterinários são prestados por uma veterinária que visita o abrigo todas as semanas.
A grande dificuldade consiste em encontrar bons adoptantes para todos os cães. Por isso, nos últimos tempos tem-se procurado fazer adopções no estrangeiro, em países onde as políticas e hábito sociais de esterilização dos animais de companhia, com décadas de existência, fazem com que, ao contrário de Portugal, haja mais pessoas a procurar um cão do que cães disponíveis para adopção. Isso implica custos acrescidos para a APABA porque, para além dos passaportes, é preciso fazer análises para que os animais não levem para esses países doenças que lá não existem. Tentamos também, cada vez mais, dar aos cães para adopção as competências básicas para viverem em harmonia com humanos de forma a diminuir as devoluções.
Todas as adopções são diferentes porque todos os cães e pessoas são diferentes. Telefone ou mande um email para combinar uma visita ou saber mais sobre um cão que despertou o seu interesse.
Há muitas formas de ajudar a Apaba e os seus cães: com donativos, que ajudam a pagar cuidados veterinários, detergentes, pequenas obras necessárias, ou com ração, porque eles comem todos os dias; com boleias, de carro ou até de avião (algumas companhias de aviação permitem o transporte de um animal de estimação associado a um bilhete); com passeios, que os tiram do abrigo e ensinam a comportar-se em várias situações; com o acolhimento temporário de cachorrinhos ou de cães adultos que precisam de aprender a viver numa casa antes da adopção. Se gosta da companhia de cães e pensa que lhes pode ser útil de algum modo, contacte-nos!
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